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Peças Ideológicas De Imposições Ou De Conquistas ?
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Formas e Funções, do meu ponto de vista, sempre definiram sentidos e significados, ao tomar como referência o alavancar da minha fome de saber em meados de 1952 instigada pelas dúvidas causadas nas observações de comportamentos das pessoas a minha volta já na adolescência, as quais geraram em mim uma curiosidade cultural tão intensa que tornou-se no que chamo hoje de; a ferramenta principal da diferença de potencial entre um indivíduo e outro. Esta curiosidade inebriante produziu também em mim um inimigo ferrenho contra a horizontalidade de processos mentais. O ponto arquimédico que me faz jamais abandonar o exercício de leituras diárias enquanto humano existir.
Formas e Funções, do meu ponto de vista, sempre definiram sentidos e significados, ao tomar como referência o alavancar da minha fome de saber em meados de 1952 instigada pelas dúvidas causadas nas observações de comportamentos das pessoas a minha volta já na adolescência, as quais geraram em mim uma curiosidade cultural tão intensa que tornou-se no que chamo hoje de; a ferramenta principal da diferença de potencial entre um indivíduo e outro. Esta curiosidade inebriante produziu também em mim um inimigo ferrenho contra a horizontalidade de processos mentais. O ponto arquimédico que me faz jamais abandonar o exercício de leituras diárias enquanto humano existir.
Uma das tecnologias inovadoras naquela época em que tinha 12 anos era um rádio que ficava sobre uma cristaleira, cuja altura para mim inalcançável e por isso ele passava despercebido. Só quando foi anunciado a morte do então Presidente do Brasil Getulio Vargas e a noticia provocou um enorme alvoroço dentro de casa fui atraído para aquele instrumento que comparado aos de hoje emitia uma voz muito rouca.
A Percepção Sensorial é uma porção característica de talentos inerentes aos micros e macros organismos da Natureza e que no homem não pode ser deixada sem treinamento desde sua infância e enquanto existir. Ela foi em mim inicialmente desenvolvida pela delicadeza de meu pai em me mostrar formas comportamentais seguidas de apresentações de suas cadernetas de notas com louvor, todas as vezes que eu o questionava sobre determinadas situações, as quais não entendia bem e que já instigavam a minha consciência de ser e de existir. Minha leitura preferida na época era as suas Revistas do Pensamento, que me atraiam sobremaneira.
Ao longo das explicações ele gentilmente me contava “causos” de sua vida de estudante de agronomia e o período em que morava nesta escola em Cruz das Almas e trabalhava como aprendiz de marceneiro nas horas vagas.
Todo este relacionamento maravilhoso entre mim e ele era severamente cobrado e eu não entendia bem o porquê todos nós, eu e mais dois irmãos éramos admoestado daquela maneira. Hoje, entretanto tenho plena consciência e com absoluta certeza não sei dizer se era desnecessário.
A forma elegante e simples de absorver verdades por explicações precisava ser conquistada individualmente, mas antes, entendo hoje e concordo igualmente, elas precisavam ser impostas por referências como objetivo e garantia de um bom viver quando fossemos homens, embora regadas a severas admoestações quando falhávamos, com muita raridade, mas falhávamos. E quando “ as medidas” de meu pai provavelmente já tinham se enchido ao longo de um tempo que não se podia precisar, rogativa alguma o desviava dos seus intentos corretivos.
A característica de, o seu admoestar era a paciência e o relato de nossas falhas com as devidas explicações dos avisos antes falado acompanhado, é claro de “bolos” de uma pesada palmatória.
Ele fumava dezenas de cigarros de marca “Continental” em suas explicações, as quais aconteciam entre um “bolo” e outro. O tempo era tão largo que esquecíamos às vezes, o que estava acontecendo pela atenção concentrada que prestávamos no que ele dizia. Cada sessão dessas acontecia e quando acontecia durava nada menos do que três horas e muitas vezes era necessário a intervenção de terceiros, caso contrário era capaz de levar o dia todo.
Meu pai parecia ter escrito no cérebro todos os nossos erros de meninice. E a “surra” sempre começava com um discurso. Você se lembra de tal dia em que... e então ele discorria toda uma situação e depois dizia: agora me dá a outra mão para não esquecer mais... Neste momento indicava o caminho que devíamos seguir segundo sua formação e visão de mundo e descia o “malho” na mão daquele que estivesse sendo admoestado.
Não havia nem raiva e nem pressa na sua expressão, nem na ação. Antes de entrarmos no quarto que era sempre trancado por dentro, ele ordenava a empregada para preparar uma bacia grande com água e sal grosso. E quando terminava indicava a operação e assistia o mergulho das mãos na bacia. Isso marcava o nosso sistema de formação de como ser homens no praticar a vida. E nenhum dos três o decepcionou.
Hoje, os recursos tecnológicos de ensino e aprendizagem são tão incomensuráveis que a funcionabilidade das práticas de realidades dos seres humanos, sempre resguardando as exceções estão tão a desejar no quesito credibilidade, que muitas pessoas estão preferindo o congelamento conceitual e comportamental de algumas realidades dos séculos passados, na tentativa inviável de explodir os seus maus instintos diante dos avanços tecnológicos. E como é de se esperar acabam trombando em esdrúxulas versões do real como respostas irreverentes e desnecessárias dos avanços educacionais atuais, os quais não estão garantindo, por assim dizer, às gerações do Século Moderno comportamentos equilibrados na construção de uma nova e confiável humanidade.
Tudo isso é deveras assustador quando vemos:
· Adolescentes desrespeitar, ou matar professores nas escolas e até mesmo levar facas e revolveres nas mochilas e matar colegas, igualmente por sentimentos mesquinhos e insignificantes.
· Outros grupos de jovens já com uma academia qualquer em processamento, praticar arruaças nas ruas com espancamentos até a morte de companheiros e mesmo mulheres em ponto de ônibus.
· Oficiais entregar seres humanos a traficantes sob a gloriosa farda do Exercito e os deixar ser mutilados e mortos descumprindo uma ordem superior de libertação dos mesmos.
· Homens públicos já com academias concluídas, mas que por quaisquer circunstancias duvidaram em algum momento da valia destas formações começaram a desviar recursos de instituições ou de obras, as quais eram responsáveis, e tantos outros estilos de corrupções que depreciam funções daqueles que deveriam preserva-las.
Toda esta classe de seres humanos deve refletir sobre o tipo de exemplo que está transferindo para o mecanismo da vida, cujo sentido das imagens são as próprias e buscar uma ferramenta científica que os suportem na tentativa de ir além dos seus medos e das suas decepções buscar um novo horizonte conceitual para a própria auto-reforma pessoal e auto-estima profissional. A minha sugestão otimizadora é:
· Cada ser humano pode como exercício de crescimento contextualizar relações inteligíveis de comportamentos, ou ordem para os elementos, e personagens mentais que povoam os seus imaginários com imposições indevidas à pratica de agressões e violências de quaisquer naturezas e adequá-las dentro de um projeto de 3 folhas de papel que respondam, cada uma sinceramente as questões individuais abaixo:
- O que não sou?
- O que sou realmente?
- O que quero ser?
Desta forma, acredito que âmbitos, ou espaços físicos culturais, artísticos, filosóficos, esportivos, empresariais científicos, profissionais em geral e religiosos que contem em si ou em suas naturezas crenças, tradições e mitos independentes possam exercer as suas práticas como conquistas em níveis mínimos de contradições.
Cada um de nós precisa estar consciente de que o apresentar, ou representar alguma coisa se contextualiza em dois básicos sentidos.
1. O sentido da imagem que é a própria imagem e
2. O sentido do “dizer” que tem o significado de “um querer dizer”. Isto é: um dizer que “pode-se dizer” de muitas outras maneiras.
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