sexta-feira, 4 de julho de 2008

0002 - PREFÁCIO

.
O PERIGO DA REPETIÇÃO DOS ERROS

"Se há tantos novos erros para se cometer por que continuar repetindo os antigos?"
Bertrand Russel.

A dependência profunda de resultados finais de atitudes questionáveis diante da responsabilidade social que a todos nós é inerente enquanto humanos, referencia a repetição irresponsável de erros de uma imensa população que vem depredando, prejudicando e deformando a valia dos avanços tecnológicos, artísticos e culturais, os quais tem estado brindando com imenso fervor estudiosos e cientistas reconhecedores do formato de suas bases educacionais e da responsabilidade de suas funções ao presenciar antes impensáveis absurdos na pratica da vida moderna por uma imensa legião de personagens alheios aos seus potenciais cognitivos refletidos no exagero exacerbado, a ponto de desafiar os padrões sociais instituídos por leis em convenções que em “tese” servem para o bem estar de todos.

A dependência que motiva qualquer repetição irresponsável é uma realimentação desordenada de idéias errôneas, a qual leva ao extremo da banalidade indivíduos, agora de qualquer idade, pressuponho, que se recusam a instituir ou aperfeiçoar um código de ética individual para os bons princípios de sua educação,

O cientista Edward Lorenz, meteorologista e matemático americano, estudioso de sistemas dinâmicos não lineares desde o Século passado até abril deste ano produziu o nascimento de um pensamento científico, ao qual denominou Efeito Borboleta, objeto dos filmes Butterfly Effect I e II. O Lorenz ilustrou o fenômeno da seguinte maneira. “O bater das asas de uma borboleta no estremo do globo terrestre pode provocar tormentas no outro extremo em algum tempo definido”.

Levando-se em conta a fragilidade de uma borboleta com seu sistema de bater asas que produzem ondas, talvez para uma mente ainda não formatada pelo cunho critico de alguma ciência teria um pouco de dificuldade em entender a profundeza de tal declaração. Contudo, se focarmos tal idéia na rede mundial de computadores vemos uma representação perfeita do que ele disse.

A rede mundial analogicamente representa a borboleta cujas ondas informáticas se fragmentam no envio de mensagens e desfragmentam-se infinitamente por imensuráveis quantidades de roteadores na recepção das mesmas em computadores quaisquer, por mais longínquo que estejam.

O efeito dominó de idéias absurdas na internet tem estado oferecendo condições iniciais repetitivas à lógica do caos, a qual poderia muito bem ser criativamente explicada e adequada em salas de aulas para redirecionar os recursos mentais dos adolescentes já nos cursos fundamentais enquanto ressalta-se a responsabilidade da Ética dos princípios educacionais individuais, cujos exemplos seriam sustentados por pais e professores. Eu disse “seriam”, porque a curvatura de contradições nos mundos interiores destes personagens só tem servido como péssimos exemplos de referências aos filhos daqueles e alunos destes. É claro que a generalização não é de todo justa mesmo que a exceção seja extremamente minoritária, por isso é prudente salvaguardá-la.

Em muitos outros livros escritos por mim repito: mitos e canções andaram e sempre andarão de mãos dadas com toda e quaisquer civilizações. E por esta razão toda e quaisquer informações falada e escrita não passam de boatos, mitos, objeto da imaginação enquanto alguém não internalizá-las e fazê-las refletir nos seus gestos, atitudes e ações.

E numa época em que a competitividade está assumindo proporções inimagináveis também, na intimidade de qualquer lar, tais proporções estão se mostrando capazes de anular o tênue e poderoso sentimento de solidariedade. Quero salientar que reflexões com o foco na reverberação dos atos, das expressões, das referencias e dos exemplos jamais terão qualidade superior sem que se instituem de maneira simples Códigos de Ética Individuais para os bons princípios educacionais de cada um, de maneira que os mesmos possam suportar as belezas do ser educado ao enfrentar as mudanças na maioria das vezes erosivas, mas que re-esculpem tais belezas em formatos ainda mais brilhantes quando estes seres tidos como “educados” carregam mentes não só preparadas, mas também criativas no enfrentar desafios sem que tenham de descer aos depreciativos níveis da banalidade que reforçam o nefasto sistema conhecido como “mediocridade”.

Caos é uma palavra grega que Já na antiga Grécia dos tempos áureos de sua rica mitologia era usada como representação do mais antigo deus do Universo. Como os conhecimentos Físicos e Matemáticos eram naturalmente restrito à uma seleta e pequena comunidade acredito, o povo em geral tinha sua crença voltada para a fúria do caos que sempre teve como objetivo a confusão, a destruição e a desordem.

Com o passar dos Séculos o encadeamento absurdamente lógico do caos não mudou a sua fúria, mas tem estado servindo como reconhecimento para uma grande maioria, a duros golpes, de uma outra força capaz de anulá-lo em quaisquer sistemas pensados. O nome dela: A ORDEM.

Depois de alguns poucos meses de relaxamento para reflexão sobre a minha intensa atividade literária ao longo dos últimos quatro anos fui sacudido pala instituição da Lei Seca de tolerância zero para aqueles que ingerirem bebidas alcoólicas e tenham que dirigir seus próprios automóveis. É claro que tal estranhamento se deu pelo motivo de que também sou, ou era adepto ao uso de um bom Uísque, uma boa Vodka ou Cerveja fora de casa como complemento do lazer. Todavia, estou como muitos, consciente da valia parcial desta lei modificando meus hábitos antigos para que eles se adéqüem aos moldes de tal determinação judiciál.

Uma vez que tenho um temperamento aquoso, extremamente maleável e adaptável a verdades mesmo parciais quero salientar a lição extraordinária que se pode tirar dos momentos turbulentos que vamos assistir até que as pessoas se conscientizem do seguinte:

1. Só há absurdo que gera o caos porque não tem havido instituição e otimização dos códigos de ética para os bons princípios educacionais individuais.

2. Só há leis truculentas, as quais muitas vezes abjuram dos Códigos de Ética para salvar vidas como é o caso da Lei Seca, porque tem estado faltando Educação de Princípios não só no Trânsito e no uso do Alcool, mas em todos os sistemas de relações humanas, ao longo de muitos anos para esta ou aquela população.

3. Como para vencer o Caos do Trânsito que tem ceifado muitas vidas, antes promissoras é preciso instituir a Ordem, mesmo que esta seja de modo truculento. Fica claro então a grande lição: O ser educado, gentil, espontâneo e instantâneo ao servir ou relacionar-se em quaisquer sistemas humanos com a Ética dos bons princípios revela na prática que é muito mais barato e menos chocante com o Absurdo e o Caos não fugir dos seus bons princípios educacionais.

É muito bom cada um de nós, não esquecermos das conquistas de tais valores. Porque, se a Educação com bons principios individuais não sobre-elevar-se ao Absurdo e ao Caos em nosso Pais, não vai demorar muito testemunharmos a instituição de outras Leis que já existem em países como o Egito, que cortam uma mão daqueles que caem na tentação de roubar o que não lhes pertencem. E como vi num documentário recentemente lojas de jóias caras em mercados populares, lá existem sem qualquer segurança, ou vigia e ninguém se atreve a roubá-las. Tal tecnologia comportamental pode ser importada quando os apelos para se buscar e viver com a ordem pelo modo espontâneo e instantâneo não toquem mais os sensores remotos de consciência dos brasileiros.


Nenhum comentário: