domingo, 31 de agosto de 2008

0012 - CAPÍTULO 10 – SITUAÇÕES DE RISCOS DA VIDA REAL.

O único verdadeiro papel do homem nascido neste mundo absurdo é ter consciência da sua vida, de sua revolta e de sua LiberdadeAlbert Camus

O Ser que faz arte
Define-se como artista.
O artista que faz arte
Define-se segundo o estilo
Do mundo que faz parte
E da vida que agita.

A vida que o fez animal
O rodeia de toda a instrumentação
Para que ele se torne racional
E viver de modo tranqüilo,
Ou de pouca perturbação,
Enquanto evita qualquer ato frívolo
Em estado de emoção.

Ao elevar sempre
Seu estado mental
Cria um positivo sinal
De grande contraste
No seu reino cerebral,
A bem de toda e qualquer geração
Deste sistema gravitacional.

Isso mesmo contraste!
Já tinha pensado nisto antes?

Que é com ele que se faz
Os bons, os melhores
E também os piores instantes?

Que é com ele que se constrói
Usinas geradoras de atração
Para ter um ou mais amantes?

E que também é com ele que se faz
Os mais absurdos planos
De uma atitude incapaz?
Só para no mundo dos outros causar danos
E produzir vírus deletérios
Que destroem mundialmente a Paz?

- Ah! Então você não é humano!

- Carrego comigo,
Disso imensas certezas

Com meus atos cartesianos
Cujo sentido é praticar gentilezas
Enquanto muitos humanos
Só causam danos
Com seus altos níveis de vilezas.

Muitos deles não sabem
Que cada individuo
É um artista em potencial
De sua própria historia
Boa ou ruim no espaço sideral,
Ao deixar suas artes
De humano racional, ou animal
Nas vivas e históricas telas
Em cores que formatam
Boas ou más aquarelas.

- Que bom descobrir um parceiro
Neste mundo insano!
Onde vem e vão anos
E a arte moderna é
Construir desenganos
Por atos de má fé

- Por que você fala assim?

- Porque estou também preocupado
Com a doença da Igualdade
Que está quase inutilizando
De maneira geral o estado
De Sensibilidade.

Os estudos pouco estão servindo
Para se construir um grandioso porvir
Contudo, os utilizam também
Para se destruir
Princípios formadores

Da noção do Moral
Que formatam o equilíbrio
Para onde se quer ir
Sem ser igual.

- E você vê uma saída ?

- Claro ! Sempre há varias
Para quaisquer desditas recaídas
Que resgatam pessoas
De precedidas decidas
Quando elas estão convencidas.

O que pouco tem havido
É estímulo e força de vontade
Para tal doença aguerrida
Que não só prejudica os olhos,
Mas também os ouvidos
Modificando profundamente
O humano sentido da Vida
De uma imensa maioria
De incautos indivíduos.

O renascer de novas idéias
No mundo subjetivo de cada um
É a força interior de prosopopéias
Que muito se faz jejum.

Elas abrem novos
Horizontes de esperanças
Que levantam consciências
Ferramentas únicas deste mundo
Espalhadas aos montes de vivências
Para dar suportes a todas as crianças.

Obstáculos no caminho do pensamento
Tornaram-se hábitos da superficialidade,
Daqueles que ignoram o sofrer
E estacionam na mesmice da horizontalidade
Que definham o próprio sentimento
De qualquer maneira nobre de se viver.

Sofrer é passar por
Com dor ou com prazer
Neste emaranhado de nós cegos situacionais
Cheios de passos e desvios intencionais
De maneira que os homens exercitem
A maneira de bem viver
Enquanto constrói os seus anais.

- Mas espera!
Todos não carregam cérebros
E com eles mentes recheadas de faculdades
Adequadas para desenvolver estes membros
De maneira a evitar descalabros
Em todas e quaisquer idades?

-Ah! Meu companheiro !
Em “tese” seriam assim estas grandezas.
No entanto, As forças que regem
Diferentes tipos de pobrezas
Levaram o homem ao estado de ganância
Prejudicando sobremaneira a sua infância
Período das mais belas riquezas.

Os cérebros foram atrofiados
Por sistemas próprios desconfiados.
A mente que retrocede
Nos tempos e nos espaços
Passou a viver apenas fracassos
Como alimento de seus donos destrambelhados.

-E agora para onde ir?

- Primeiro vamos tomar a medida
Do Albert Camus,
Ao escolher entre dois percursos
É imprescindível
Focar um novo porvir.

Tomar consciência de sua Vida,
Chamar a este estado a sua Revolta
Vistoriar o conjunto de idéias contidas
Em sua Liberdade e em sua volta
Para recuperar a arte de sorrir
Com plena e equilibrada felicidade
No falar e no ouvir.

O Viver tornou-se
A única situação de risco real

Do mundo moderno
Que abriga muitas ciências e tecnologias
Que alteram o seu normal
E traduzem o progresso hodierno.
No panorama mundial
Contudo, estes sistemas galopantes
Carrega em si ocultas patologias
Que tem tornado a vida
De sentimentos, um inferno.

Em todas as suas geografias
Desorientando pessoas
Com suas absurdas topografias
De falsos horizontes como proas
De suas próprias atrofias.

by Evilasio de Sousa_31/08/2008




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