quinta-feira, 13 de novembro de 2008

0023 – CAPÍTULO 21 – RELAÇÕES ENTRE RAZÃO E SENTIMENTOS.

Atores, Palcos e Platéias nos Papeis de Momentos da Vida.

Nós humanos somos fatos existenciais, todavia, uma grande maioria, a despeito dos seus contidos potenciais dar-se ao luxo de viver à moda de sacos. Deixam-se encher de tudo com pouco, ou nenhum valor para ficar de pé. Exceto a Razão do Bom Senso que produz o maior dos sentimentosa Solidariedade.Evilasio de Sousa.

É sabido de todos que ninguém precisa conhecer como funciona um motor de automóvel para dirigi-lo bem, nem conhecer de eletricidade para utilizar maquinas movidas por ela. Mas, com a Razão e os Sentimentos: Ah!. Os Tempos Modernos estão provando que sim!! Que é preciso os ter desenvolvidos, fiscalizados e controlados para se exercer uma vida digna.

E ainda mais!!!!!.

1. Que cérebros e mentes nos seus desabrochar e em formação precisam de objetivos, tarefas e cumprimento das mesmas com pesquisas e aplicações de seus conhecimentos desde cedo, de maneira que os seus portadores tenham uma estreita relação com suas potencialidades, com suas possibilidades, com suas capacidades e com suas dificuldades no verificar suas tendências bem na meninice, já que está sendo imperioso a redução da maioridade para 16 anos.


2. Que do jeito que a carruagem anda, se o Ministério da Educação e Cultura não reformatar seus Sistemas de Gerenciamentos, de Desenvolvimentos e de Crescimentos na Educação Fundamental, ao incluir como matérias básicas também as Ciências que ensinam as Operações Vitais do Cérebro, da Mente e suas Funções, bem como o Direito, seus Códigos Civis e Penais e mais, a Filosofia e a Sociologia, de maneira que os adolescentes do futuro possam recriar Humanidades, a depreciação dos sentimentos humanos vai se desenvolver ainda mais, para pior, do que estamos estarrecidamente presenciando todos os dias.

Vejamos as seguintes proposições científicas.

Foi dos esforços singelos e graciosos de nossos primos ancestrais de pular de galhos em galhos e de uma árvore para outra com objetivos de buscar os seus sustentos nos frutos, ou para fugir dos predadores, que a evolução da inteligência foi se expandindo pouco a pouco nos seus cérebros ao longo dos milhões de anos.

E na continuidade algumas raças ficaram eretas, e por observação de outras fizeram ferramentas de pedras, com as quais abatiam outros animais para saciar a fome. No inicio comia até outros seus semelhantes e a isso foi chamado de canibalismo hoje extirpado das concepções do mundo moderno.

Com as ferramentas letais da época também aprenderam a fazer guerras e a se defenderem. Com o passar dos tempos outros conhecimentos e invenções fundamentais como a Roda foram adquiridos e consequentemente criaram linguagens, expandiram-nas em papiros e maquinas para escrever mais facilmente. Com isso a cultura se elevou e se desenvolveram mais rapidamente com as invenções de outras máquinas para o transporte principalmente, o que aliviou e muito o histórico cavalo de tantos trabalhos árduos. Meios de transportes foram desenvolvidos por terra, mar e ar com o recriar das Energias Elétricas e Mecânicas.

Nasceu o Telefone, o Telegrafo, a Televisão, os Celulares e a Internet. Estes conjuntos de ferramentas terminaram por se tornar as ferramentas multiusos da evolução da inteligência humana. Com isso uniram-se os povos, encurtaram-se distancias, reuniram-se os Continentes e tornaram o mundo globalizado.

De Animalidade a Humanidade chegamos ao que jamais se imaginavam em épocas ultras remotas.

Todos os conhecimentos agora podem ser acessados apenas por alguns poucos clicks.

Isto não só era inimaginável, quanto também hoje o é encantador, fascinante e surpreendente.

Surpreendeu sim, grande parte dos integrantes da Humanidade, tanto que no meu interior se diz: “Pegou-se o homem com as calças nas mãos”.

Naturalmente, embasbacado com tanta maravilha ao longo dos milênios, ele se esqueceu da Função da Razão, ou não teve um treinamento adequado para distingui-la pelas imagens codificadas anteriormente no âmago, no cerne do seu compreender, ao ter admitido e adotado a civilidade como estado diferenciado existencial. Desta maneira, a qualidade dos sentimentos poderia ser refinada infinitamente com o passar dos tempos, caso não fossem os movimentos das cruzadas, os inquisitórios, os escravocratas, os facistas, os terroristas e os comunistas que aguçaram o estado de esperteza humana e marcaram os homens indelevelmente pela mágoa do abuso e dos absurdos às suas integridades morais e físicas.

Mas.....!!!!!!, o desleixo, esta endêmica praga dos tempos atuais assolou gerações inteiras pelo pouco caso dado aos seus cérebros, mentes e suas funções, bem como, o pouco caso dado ao trabalho de conhecer a si mesmo e suas culturas mais profundamente, a despeito de todo este histórico revelador, de que: O conhecimento é o único poder de interpretação ideológica por inteligência.

Vai demorar muito não!. A construção civil passará a levantar solidamente condomínios prisionais. E a confusão será completa por não se saber distinguir para quem. Se para os meliantes, ou se para os homens do bem.

Um dos maiores perigos temporais da atualidade se manifesta pela volta dos homens (resguardadas as exceções) dos tempos modernos às suas origens animalescas portando os conhecimentos desalinhados, os quais, os têm tornado mais irracionais, mais insensíveis, mais recrudescidos e mais ensandecidos. Cada um destes estados revela sentimentos e desajustes aos padrões sociais instituídos e um imenso descompasso entre a Razão e seus Sentimentos.

Eis a grande residência dos perigos!!!. O lado quase bom disso é o que falei anteriormente:

Diante de tanta negatividade e de tanta barbaridade a população está admitindo, a grossos modos e a duros golpes, uma visão global apenas para as catástrofes acontecidas. De certa forma já é um grande passo.

Estão descobrindo que os filhos de todos são nossos filhos. Que os problemas de todos são nossos problemas e consequentemente que, as soluções para todos os problemas são as soluções para todos os nossos problemas.

Quando esta visão for ajustada pela espontaneidade do perceber e servir, ou servir-se com o melhor de cada um, com certeza se chegará antes dos problemas acontecerem. Será o salto para um futuro extraordinario e promissor globalizadamente. Mas até lá...!!!!!! Haja acidentes, mortes, estupros, assaltos, roubos, assassinatos, seqüestros e etc, etc.

Tudo isso por uma simples razão.

As pessoas não querem também mais demonstrar que aprendeu o certo, o adequado, o cabível para todos, nos mínimos gestos, com a colaboração de outros. E que ao discuti-lo com outros se faz um exercício de crescimento. Preferem discutir futilidades para esconder suas incapacidades. Vê, reconhece a possibilidade de aprendizagem, mas a covardia do Bom Senso de si ser um elemento simples é tamanha que esta, ou aquela pessoa se esconde nas suas fraquezas. E esta resistência pouco inteligente o deixa igual na banalidade, na horizontalidade perniciosa. Isto está acontecendo nos mínimos gestos, nos mínimos detalhes do viver atual, dado ao “achismo” imaginado da importância sem importância.

Um dos meus mestres americanos, o Napoleon Hill disse algo que vira e mexe estou escrevendo a respeito, pela sua valia enquanto humanidades existirem. Ele disse:

Há três grupos de pessoas ignorantes.

1. As que não sabem e não perguntam.
2. As que sabem e não ensinam.
3. As que ensinam e não o fazem com o seu melhor, de maneira a refleti-lo em suas próprias ações.


Imagina ! O conhecimento é muito bem parecido com a água. Tentem por exemplo mergulhar a mão num tanque e trazê-la aberta com o líquido. Não vai jamais conseguir. Por esta razão APRENDER A APREENDER bons conhecimentos significa expandir, criar o espaço mental e deixar os conhecimentos entrar.

Conhecimentos são conquistas. Mesmo que jorrem ao redor como se fora um rio, ainda são e serão sempre conquistas individuais. Conquistas maravilhosas, diga-se de passagem, ainda que trabalhosas nos seus deixar entrar. Quero dizer: Nos seus processos interpretativos.

Não há quaisquer justificativas para se adotar nos dias atuais a afirmação certíssima da época, do artista espanhol Francisco José de Goya y Lucientes (30/03/1746-15/04/1828), que dizia “O Sonho da Razão produz monstros”.

Hoje posso dizer:

O Sonho da Razão, ao longo do Tempo não experienciado nas formas ensinadas dos padrões de instituições religiosas, filosóficas, domésticas e educacionais produz um desequilíbrio comportamental naqueles desavisados, naqueles não preparados, e também naqueles sem o despertar para as buscas dos seus referenciais nos seus próprios mundos, com boas leituras, os quais, como exemplos os suportariam nos reveses do existir, ao invés das crenças nas improváveis forças superiores diversas de todos os tempos em todos os níveis das mitologias de todas as nações.

Falo de cátedra! Porque nunca me dei mal com a extraordinária herança epistemológica que meu pai me transferiu por diálogos aos meus recônditos mentais, ao longo da nossa convivência existencial.

Durante décadas em minha vida muito servi como voluntário nas trincheiras das guerras psicológicas de muitos amigos meus com sucesso relativo. Entretanto e lamentavelmente não pude pela distancia, o tempo e as circunstâncias da época em que cada um vivia, chegar antes de dois suicídios para salvar-lhes as vidas.

Décadas já se passaram e ainda vejo muitas outras pessoas atrapalhadas por não querer reconhecer que o encontro com a Razão se dá na infinitude da intimidade do interpretar o próprio mundo de cada qual. E também nos giros dos seus pensares, de maneira que se possam manter equilibrados nos vórtices de suas próprias rotações impulsionadas pelas energias das, admissões, das adoções das concepções, nas quais venham se envolver e pelas quais gerarão proporcionais atribuições ao meio ambiente onde vivem e às pessoas ao seu redor transbordantes de bons ou más sentimentos os quais serão os corolários de suas emoções.

É preciso compreender que Realidades são massas vivas porque nós lhes damos as vidas. Por envolve-las com as energias e imagens refletoras já contidas em nossos recônditos memoriais. Classificadas ou não pela nossa maneira ver, ou de não querer ver a vida e suas conseqüências da maneira mais adequada para todos. Isto é: Onde haja Educação, Bom Senso e Espontaneidade com Simplicidade. De maneira que, as combustões dos sentimentos, os desafiadores da Razão, do Si Ser, do Ser Social e Humano não assumam o desastroso controle situacional como aconteceu no sequestro de Santo André com a morte de uma jovem de 15 anos.

Todos e quaisquer universos sem estudos científicos não tem direção, ou tem direção confusa, desprotegida dos conhecimentos.

Na sua trajetória evolutiva cientificamente a inteligência humana, depois de estudar campos magnéticos, principalmente com a ajuda do Antom Mesmer. Descobriu-se o Magnetismo e consequentemente as forças polares. Criou-se a Rosa dos Ventos e consequentemente se melhorou a Bússola como instrumento de direções espaciais. E então temos os Pontos Cardeais e os Colaterais.

O trabalho que cada ser humano tem nos dias de hoje para não se perder neste imaginário e complicado Dédalo, neste imaginário e insolúvel Labirinto é determinadamente colocar o que conhece desde menino como Razão, Bom Senso, Respeito a si e aos outros forjado pelos seus objetivos de vida, na posição Norte de quaisquer estados mentais para seguir equilibradamente nos relacionamentos de quaisquer naturezas. Isto quer dizer: colocar suas aspirações seus sonhos e seus objetivos na frente, para não perde-los de vista onde quer que vá se realizar.

Divisores de águas precisam ser instituídos no conjunto cérebro / mente e suas funções para que se tentem, de alguma maneira salvar o que poder destas gerações atuais. Por exemplo:

Os acontecimentos que já foram reais a um milésimo de segundos atrás, ao serem relembrados tornam-se “ficção”. E esta ao receber as forças das intenções reformata atribuições e consequentemente voltam a ser realidades de novo, nos mesmos níveis, em níveis inferiores, ou em dimensões superiores.

Eis o porquê sempre estou repetindo e alertando para os perigos das imagens de impactos continuados sem leituras sustentáveis. Uma exposição perigosa do cérebro e da mente adolescente, sem o poder dos exercícios de classificação desenvolvidos.

Ou cuidam-se bem dos cérebros e mentes das futuras gerações globalizadamente por objetivos, ou não será preciso ir longe a procura de visionários para revelar o tamanho do desastre da evolução humana moderna nos anais da historia civilizatória mais triste da humanidade portadora de tantos conhecimentos e tantas Tecnologias Educacionais!.


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